Testes realizados com o aparelho alterado foram capazes de detectar salmonela e um tipo de parasita encontrado na á
Por Leonardo Rocha
(Fonte da imagem: Reprodução/PBS)
Embora boa parte do mundo esteja abandonando cada vez mais os discos óticos em troca do armazenamento de cópias digitais na hora de assistir a filmes, um grupo de cientistas da Espanha encontrou uma utilidade extra para os aparelhos de Blu-ray. Por meio de um procedimento simples, os químicos conseguiram transformar o player em um dispositivo médico capaz de detectar patógenos presentes em soluções aquosas.
Os cientistas trocaram a placa de dados do aparelho por uma que é feita sob medida para ler a refletividade da mídia em vez dos espaços microscópicos nos quais ele armazenaria os dados dos filmes. Eles então modificaram discos comuns de Blu-ray, prendendo pedaços de proteína a ele, e o cobriram com uma solução contendo os pequenos seres causadores de doenças.
Quando a solução foi lavada, os patógenos ficaram presos nas proteínas e o laser do aparelho foi capaz de detectá-los. Embora esse método de teste não seja tão preciso quanto o realizado com equipamento médico de verdade, ele já se provou funcional em teste com salmonela e com um tipo de parasita encontrado na água.
(Fonte da imagem: Reprodução/Optics)
Além disso, os lasers usados nos aparelhos são capazes de se concentrarem em áreas muito menores do que as das tecnologias anteriores. Juntando-se a esses benefícios, esse tipo de dispositivo é bem mais barato do que equipamentos médicos avançados — logo, a nova técnica se torna uma boa alternativa para que várias comunidades mais pobres do mundo todo tenham mais opções em seus sistemas de saúde.
Embora boa parte do mundo esteja abandonando cada vez mais os discos óticos em troca do armazenamento de cópias digitais na hora de assistir a filmes, um grupo de cientistas da Espanha encontrou uma utilidade extra para os aparelhos de Blu-ray. Por meio de um procedimento simples, os químicos conseguiram transformar o player em um dispositivo médico capaz de detectar patógenos presentes em soluções aquosas.
Os cientistas trocaram a placa de dados do aparelho por uma que é feita sob medida para ler a refletividade da mídia em vez dos espaços microscópicos nos quais ele armazenaria os dados dos filmes. Eles então modificaram discos comuns de Blu-ray, prendendo pedaços de proteína a ele, e o cobriram com uma solução contendo os pequenos seres causadores de doenças.
Quando a solução foi lavada, os patógenos ficaram presos nas proteínas e o laser do aparelho foi capaz de detectá-los. Embora esse método de teste não seja tão preciso quanto o realizado com equipamento médico de verdade, ele já se provou funcional em teste com salmonela e com um tipo de parasita encontrado na água.
(Fonte da imagem: Reprodução/Optics)
Bom para todo mundo
Ainda que cientistas já tenham usado players de CD para métodos similares anteriormente, a tecnologia de Blu-ray possui algumas peculiaridades interessantes para esse tipo de trabalho. Por serem extremamente hidrofóbicos (ou seja, fazerem a água se agrupar mais em sua superfície), os discos de Blu-ray conseguem prender mais amostras.Além disso, os lasers usados nos aparelhos são capazes de se concentrarem em áreas muito menores do que as das tecnologias anteriores. Juntando-se a esses benefícios, esse tipo de dispositivo é bem mais barato do que equipamentos médicos avançados — logo, a nova técnica se torna uma boa alternativa para que várias comunidades mais pobres do mundo todo tenham mais opções em seus sistemas de saúde.
Fonte: PBS
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