segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Impostos: Estados Pagadores x Estados Recebedores


Nova série: “Livre Iniciativa x Intervencionismo”
Saiba se o Estado onde você mora é um pagador de impostos federais, ou um recebedor.
Dos 26 Estados mais o Distrito Federal, 11 são pagadores de impostos federais, ou seja, pagam muito mais do que recebem de volta, enquanto outros 15 são recebedores, ou seja, recebem mais recursos federais do que enviaram em impostos para a União. Os Estados pagadores estão majoritariamente no Centro-Oeste/Sul/Sudeste do país, com exceções a Pernambuco e Amazonas. Os demais Estados são recebedores e chegam a receber quase 400% mais recursos do Governo Federal do que pagaram em impostos ao mesmo. Veja a tabela abaixo:
EstadosPagadoreseRecebedores
Não incluo o Distrito Federal na conta de nenhum dos lados, apesar de aparecer como “pagador”, pois o cálculo dos impostos “pagos” pelo DF entra majoritariamente os “Impostos retidos na fonte” dos funcionários públicos da capital federal. O problema é que há mais funcionários públicos que privados (muito mais e falarei disso em outro artigo) e esses “impostos retidos na fonte” não passam de dinheiro do contribuinte que de outros Estados, que já estava nas mãos do Governo Federal e simplesmente não saiu dos cofres, logo, como pode ser contado como “nova contribuição”? 
Voltando! O que fica claro é o beneficiamento dos Estados que geram menos riqueza e consequentemente menos impostos, em detrimento daqueles que geram mais riquezas e impostos. São Paulo, por exemplo, recebeu menos de 10% em recursos federais do que enviou à União em impostos, ficando com um “rombo” de R$262.167.980.043,23 (essa é a diferença do entre o que o Estado de São Paulo gerou em impostos federais e o que recebeu de volta). Confira abaixo quanto de “lucro” tiveram os Estados recebedores e quanto de “prejuízo” tiveram os pagadores:
RecebedoresxPagadores
Obviamente uma pessoa menos atenta, ou mal intencionada, pode alegar que essa diferença serve para manter a estrutura federal, os serviços como as instituições de ensino federais e “reparar os erros históricos que deixaram os Estados recebedores na miséria”.
Primeiro, é óbvio que os Estados poderiam gerir todos os serviços que hoje são federais com muito mais competência e qualidade se ficassem com a maior parte daquilo que pagam em impostos. Segundo, esses mesmos serviços podem ser supridos com mais qualidade e menores custos pela iniciativa privada, através da desregulamentação da economia e corte de impostos (isenção em setores como educação e saúde) para propiciar a livre concorrência, pois quanto maior fora a concorrência, melhores e mais baratos os produtos e serviços devido à necessidade de competir para obter lucro, sendo a transferência do poder Federal aos Estados e dos Estados aos Municípios o primeiro passo para a facilitação do processo de transferência do sistema intervencionista para o Livre Mercado, pois é mais fácil desregulamentar, isentar e tomar as medidas necessárias se a decisão couber aos Municípios.
A autonomia dos Estados para gerir os próprios serviços e recursos facilitaria a autonomia dos municípios em fazer o mesmo, sendo então o Estado apenas o distribuidor dos recursos recebidos de acordo com o que cada município produziu.
Terceiro! Não há erros históricos, mas governos espoliadores e principalmente coronelismo que deixou tais regiões na situação atual. Não é culpa dos Estados mais ricos e desenvolvidos o subdesenvolvimento dos mais pobres. É uma tática antiga criar bodes expiatórios e colocar a culpa pelo próprio fracasso em terceiros, neste caso, a culpa de pobreza de uns, ser da riqueza de outros. São Paulo, Rio de janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e os demais Estados pagadores não causaram a miséria dos recebedores, sendo destes a culpa por tal.
Enquanto os cidadãos dos Estados pagadores geraram riqueza através da livre iniciativa, dos empreendimentos, das lavouras de café (por exemplo) e depois pelo pioneirismo na industrialização no país, os demais Estados permaneceram nas trevas do coronelismo e assistencialismo falso.
Alguns podem destacar o período da República do Café com Leite, durante o qual Minas Gerais e São Paulo se revezavam na Presidência da República, porém, poucos dirão que antes desse período ambos os Estados já despontavam como potências nacionais e que sua importância econômica justificava tal rodízio. Tanto que durante o período da crise do Café a economia nacional foi atingida e não só de São Paulo, sendo que o Governo na época comprou e queimou toneladas de sacas de café para valorizar o produto. Qual foi então a solução encontrada e aplicada após diversas discussões? A industrialização, levando a mão de obra do campo para a indústria e proporcionando através da experiência nas indústrias a qualificação necessária para futura valorização dessa mão de obra e que permitiu o desenvolvimento posterior do setor industrial brasileiro. Inclusive, foram justamente os barões do café os primeiro a investir na indústria “simples” como de calçados e tecidos, em São Paulo e Rio de Janeiro, com mão de obra dos imigrantes italianos (principalmente) que vieram para inicialmente trabalhar nas lavouras de café.
Depois, durante a Era Vargas (1930/1945), apesar de políticas protecionistas, populistas e regulamentadoras, houve uma melhora na industrialização brasileira, principalmente na região Sul/Sudeste. Neste ponto, volta o questionamento: “Viu só, um sulista beneficiando o Sul/Sudeste e por isso que este precisa ajudar no sustento do Norte/Nordeste”. Ora, porque logo no início da industrialização os coronéis na região Norte/Nordeste não investiram no setor? Eles tiveram a oportunidade e optaram por não fazê-lo, por diversos motivos que vão desde política até desconhecimento. Foi por mérito da região Sul/Sudeste que esta se desenvolveu no período, pois os fazendeiros, cafeicultores, banqueiros, entre outros empresários, não deixaram passar a oportunidade.
Quando Vargas “incentivou” a indústria nacional esta já se encontrava na região Sul/Sudeste, logo, esta acaba beneficiada por mérito de investimentos anteriores e não por um viés político específico. Ao final da Segunda Guerra mundial, a indústria brasileira se beneficia com o aumento das exportações, pois muitos países europeus estavam com suas indústrias arrasadas e novamente se beneficiou a região que já investia no setor há décadas.
Depois, ainda tivemos a abertura do país para o investimento estrangeiro no período de Juscelino Kubitschek (1956/1960), quando grandes Multinacionais como a General Motors e a Ford estabeleceram filias e instalaram montadoras no país, sendo a última instalada em 1957 no Bairro de Ipiranga no Município de São Paulo.
Porque nesse período os governos dos Estados do Norte/Nordeste não atraíram grandes multinacionais? Isso só foi ocorrer muitos anos depois quando o então Governador do Estado da Bahia Antonio Carlos Magalhães (um dos coronéis nordestinos e político que tenho enormes ressalvas) fez algo de certo e conseguiu atrair, em 1971, indústrias para o Estado (apoiado pelo Regime Militar) com destaque para as Petroquímicas na cidade de Camaçari. Antes disso, pouquíssimo havia de desenvolvimento industrial no nordeste, com concentração de pouquíssimas e fracas indústrias na capital do Pará (Belém) (que está mais próxima a região Norte).
Podemos então dizer que enquanto o Sul/Sudeste investia na industrialização desde o final do século XIX e principalmente no início do XX, o nordeste começou a passar pelo processo aceleradamente, em regiões específicas e com ajuda do Governo Federal a partir dos anos 70. Vejam, enquanto a livre iniciativa ajudou no desenvolvimento do Sul/Sudeste, a região Nordeste só entrou na “corrida” através de intervenção estatal. Enquanto o Sul/Sudeste hoje está bem mais desenvolvido e têm os Estados mais ricos da federação, a região Norte/Nordeste é mais pobre, pouco industrializada e conta com a maioria dos miseráveis no país. Isso mostra como a livre iniciativa é quem proporciona o desenvolvimento, enquanto a intervenção estatal gera atraso.
Portanto, o intervencionismo do Governo Federal no Norte/Nordeste é historicamente ruim para a região, exceto quando o Governo Federal diminui o intervencionismo, como ocorreu em Manaus, no Amazonas, com a criação da Zona Franca de Manaus (ZFM) em 1957 e concessão de benefícios fiscais em 1967 que tornaram hoje o Estado em um dos “pagadores de impostos”, ou seja, um dos que gera mais riqueza e impostos do que recebe em troca da União. Nesse caso o Estado ajudou, deixando de intervir e a livre iniciativa pode desenvolver a região a ponto de ser importante para todo o Estado.
Manter essa relação de Estados Pagadores e Recebedores é prejudicial ao desenvolvimento das próprias regiões, pois se retira os incentivos para que elas busquem o desenvolvimento e a geração de riqueza através do próprio esforço a partir do momento em que estão garantidas pela esmola do papai Estado, gerando uma eterna dependência dessas regiões em detrimento de seus cidadãos, principalmente os mais pobres.
Por Roberto Lacerda Barricelli
Revisão do Professor de História Fernando Cunha
Fontes:
- Receita da Fazenda Federal: Histórico de Arrecadação por Estado (2013)- http://www.receita.fazenda.gov.br/Historico/Arrecadacao/PorEstado/2012/default.htm
- Portal da Transparência do Governo Federal (Exercício 2013) - http://www.portaltransparencia.gov.br/PortalTransparenciaListaUFs.asp?Exercicio=2013&Pagina=1
- Sua Pesquisa: A Industrialização no Brasil (Referência) – http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/industrializacao_brasil.htm
- Ford do Brasil – http://www.ford.com.br/sobre-a-ford/historia
- InfoEscola: Zona Franca de Manaus (Referência) – http://www.infoescola.com/economia/zona-franca-de-manaus/
- Instituto Mises Brasil - http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=682

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Rob the Mob Torrent – BluRay Rip 720p e 1080p Legendado (2014)


lAi8Jre Rob the Mob Torrent  – BluRay Rip 720p e 1080p Legendado (2014)»INFORMAÇÕES«
Baixar Filme: Rob the Mob
Formato: MP4
Qualidade: BLURAY RIP
Áudio: Inglês
Legenda: Português
Servidor: Torrent
Gênero: Drama | Crime
Tamanho:806MB | 1.64GB
Qualidade de Audio: 10
Qualidade de Vídeo: 10
Ano de Lançamento: 2014
Duração: 1h 44 Min.
IMDb6.3


Sinopse: Um casal do Queens que se especializam em roubar máfia clubes sociais deparam com uma pontuação maior do que eles poderiam imaginar, tornando-se alvos de ambos a multidão eo FBI no processo.
tunDpXh Rob the Mob Torrent  – BluRay Rip 720p e 1080p Legendado (2014)


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terça-feira, 7 de outubro de 2014

Torrent – The Vampire Diaries 1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª e 6ª Temporada HDTV | 720p | 1080p Legendado


Torrent –  The Vampire Diaries 1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª e 6ª Temporada»FICHA TÉCNICA«
Titulo da Série: The Vampire Diaries
Idioma: Inglês
Gênero: Terror | Drama | Romance
Formato: AVI | MKV | MP4
Qualidade: HDTV | 720p | 1080p
Legenda: Português
Tamanho: 235 MB|348 MB|842 MB|1.7GB
Servidor: Torrent (P2P)
Qualidade de Áudio e Vídeo: 10
Ano de Lançamento: 2009 – 2014
Duração: 45 Min. (Episódio)
The Vampire Diaries (2009) on IMDb8.1/10
Sinopse: Baixar Torrent – The Vampire Diaries 1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª e 6ª Temporada HDTV | 720p | 1080p Legendado … The Vampire Diaries é baseado na série de livros de L.J. Smith sobre dois irmãos vampiros – um mal e um bom – que competem pela alma de Elena Gilbert.
Elena sempre foi uma ótima estudante, linda, popular e envolvida com a escola e seus amigos. Quando o semestre começa Elena fica fascinada com o novo garoto da escola Stefan Salvatore, e ela não sabe que ele é um vampiro de séculos. Enquanto Stefan luta para viver em paz com os humanos, seu irmão Damon é a personificação da violência e brutalidade, e agora os dois estão em guerra pela alma de Elena na cidade de Mystic Falls, Virginia.
Torrent –  The Vampire Diaries 1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª e 6ª Temporada HDTV | 720p | 1080p Legendado (2014)
Assista o Trailer


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LEGENDAS
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segunda-feira, 6 de outubro de 2014

A bruxa nos relógios - LYA LUFT

REVISTA VEJA


Não falarei aqui do meu desânimo quanto à situação do país: cansei. Por algum breve tempo vou tirar férias dessa preocupação. Vou me concentrar no possível: os afetos, o trabalho, a vida. Então falo aqui de um tema que me fascina, sobre o qual muito tenho refletido e acabo de escrever um livro: a passagem do tempo.

Quando criança, eu achava que no relógio de parede do sobrado de uma de minhas avós, aquele que soava horas, meias horas e quartos de hora que me assustavam nas madrugadas insones em que eu eventualmente dormia lá. morava uma feiticeira que tricotava freneticamente, com agulhas de metal, tique-taque, tique-taque, tecendo em longas mantas o tempo da nossa vida.

Nessas reflexões, e observações, mais uma vez constatei o que todo mundo sabe: vivemos a idolatria da juventude — e do poder, do dinheiro, da beleza física e do prazer. Muitos gostariam de ficar para sempre embalsamados em seus 20 ou 30 anos. Ou ter aos 60, "alma jovem", o que acho muito discutível, pois deve ser bem melhor ter na maturidade ou na velhice uma alma adequada, o que não significa mofada e áspera.

Por que a juventude seria a melhor fase da vida, como se jovem não tivesse problemas e sofrimentos, doenças e perdas, e não lutasse contra enormes pressões da família, da turma, da sociedade, para ser e agir dessa ou daquela forma? O número de adolescentes que se suicidam ou tentam se matar é muito maior do que imaginamos.

Lembro que há muitos anos um adolescente conhecido se matou. Naquela ocasião, um menino de sua turma me disse em voz baixa, olho arregalado: "Ontem ainda a gente jogou bola junto na escola, e ele não disse nada, a gente não notou nada. Será que eu devia ter percebido, perguntado? Quem sabe podia ter ajudado?" (Havia medo e aflição em seu olhar. )

Tentei explicar que não cabia ninguém mais nesse buraco negro da alma do amigo morto, embora na nossa ilusão uma palavra boa, um colo, um abraço, um pequeno adiamento, teriam podido ajudar. Quem se mata espalha ao seu redor uma zona de culpa insensata: esse fica sendo seu triste legado, talvez sua cruel vingança inconsciente. Não notamos, não impedimos, nada fizemos, não porque não o amássemos, não nos importássemos, mas porque a gente é assim. Ou porque nada havia a ser feito, ser dito, apenas ser aceito com um rio de dúvidas e culpas pelo resto dos dias. A juventude para ele, como para tantos, não foi a melhor fase da vida: foi o fim dela, desesperado e triste.

Por outro lado, maturidade pode ter uma energia muito boa, pensamento e capacidade de trabalho estão no auge, os afetos mais sólidos e mais profundos, a capacidade de enfrentar problemas e compadecer-se dos outros mais refinada. Aliás, amadurecer devia ser refinar-se. Passada (ou abrandada) a insegurança juvenil, é possível desafiar conceitos que imperam, desatar alguns fios que nos enredam, limpar o pó desse uniforme de prisioneiros, deixar de lado as falas decoradas. a tirania do que temos de ser ou fazer. Pronunciar a nossa própria alforria: vai ser livre, vai ser você mesmo, vai tentar ser feliz — seja lá o que isso for.

Então podemos murmurar, gritar, cantar. Podemos até dançar. Não há marcações nem roteiro, mas a inquietante possibilidade de optar: cada minuto vale, o tempo que flui mostra o valor máximo das coisas mínimas — se eu parar para observar.

Portas continuam se abrindo: não apenas sobre salas de papelão pintado, mas sobre caminhos reais. Correndo pela floresta das fatalidades, encontramos clareiras de construir. De se renovar, não importa a cifra indicando a nossa idade. Descobrir o que afinal se quer é essencial. É raro. É possível. E quando alguém resolver não pagar mais o altíssimo tributo da acomodação, mas dar sentido à sua vida, verá que a bruxa dos relógios não é inteiramente má. E vai entender que o tempo não só nega e rouba com uma das mãos, mas, com a outra, oferece — até mesmo a possibilidade de, ao envelhecer, alargar ainda mais as varandas da alma.

Ilusão de ótica faz prédio levitar separado dos alicerces


TONELADAS DE CONCRETO SUSPENSAS NO AR


É como se uma força invisível dividisse o prédio, arrancando paredes e alicerces para manter a parte superior da construção levitando no ar. E você passa por baixo, sem riscos de desmoronamento.
O autor da façanha é o artista, designer e ilusionista inglês Alex Chinneck, que projetou a instalação em frente ao mercado de Covent Garden, um dos mais conhecidos pontos turísticos de Londres.
Ilusão de ótica - truque de levitação
O edifício de mentirinha, com 12 metros de comprimento e outro tanto de altura, acompanha o desenho arquitetônico da construção de quase 200 anos. De tão real, todos caem na pegadinha.
O truque consiste na inocente carrocinha verde, encostada ao lado do prédio, que segura e serve de contrapeso para uma estrutura leve de aço coberta por paredes e colunas de um tipo de isopor.
Ilusão de ótica - levitação
Levitação - ilusão de optica
Levitação - ilusão de ótica
Mais informações no Daily Mail


Internet só vira uma ‘biblioteca total’ com a pirataria digital


Enviado por on 15 de abril de 2011 – 16:14

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PELA ‘PIRATARIA’ NA INTERNET
Por Wilton Cardoso, editor de Vida Miúda
A internet é, por natureza, uma biblioteca composta pelos conteúdos digitais (e digitalizáveis) de todas as épocas e culturas. Uma biblioteca total, gratuita, interativa, livre de controles e acessível a quem quer que tenha um chip plugado na rede.
Esta pelo menos é a potência da internet, é no que ela pode facilmente se transformar num piscar de olhos. E o que impede a concretização desta potência? Basicamente interesses de mercado e do Estado.
Internautas, artistas e programadores simpatizantes ou ativistas da cultura livre se debatem entre o velho e o novo mercado pop.
Por um lado o velho mercado, formado por editoras, estúdios, gravadores e emissoras, deseja manter o status quo das rígidas leis de direitos autorais e de cópia (copyright) que o beneficia. Por outro lado, o novo mercado, formado por empresas telefônicas e sites de serviços e conteúdos como o Google, deseja a flexibilização das leis de direitos autorais e de copyright em nome de novos marcos legais que regularizem suas atividades baseadas na publicidade.
Um artigo esclarecedor sobre o jogo do mercado na internet e a posição da cultura livre neste jogo pode ser lido aqui.
A crítica aos mercados não se trata de uma reclamação típica de esquerdistas frustrados e sonhadores. Vale ressaltar o quanto o novo mercado pop (ao que tudo indica, o que sairá vencedor na batalha dos mercados) coloca em risco a privacidade das pessoas, pois seu negócio é exatamente a armazenagem e o cruzamento de dados privados dos internautas para vendê-los à publicidade dirigida – e, eventualmente, entregá-los ao estado.
Se o direito ao acesso livre e gratuito aos conteúdos é um assunto caro às “esquerdas”, o direito à privacidade, pelo que eu saiba, é muito estimado pelos liberais. O problema, portanto, é de todo mundo. Para saber mais sobre os riscos que o mercado e o estado trazem à privacidade do internauta, sugiro este artigo.
UM EXEMPLO CONCRETO
A internet trouxe problemas às leis de direitos autorais e de copyright pois é impossível impedir ou controlar a cópia de conteúdo na rede. Isto por vários motivos: a cópia de conteúdo digital não tem qualidade inferior ao “original”, seu custo é praticamente zero, é rápido e fácil copiar qualquer conteúdo. Chaves de proteção são facilmente quebradas por hackers.
Na verdade, a internet funciona, entre outras coisas, por meio da cópia de bytes – para ler esta página de blog, por exemplo, seu computador local está fazendo uma cópia temporária dela na memória. A cópia de conteúdo pertence, portanto, à natureza da internet.
Um bom exemplo de como a internet bagunça as leis do copyright é o caso da música.
Vamos aos fatos: já é possível baixar gratuitamente qualquer música por meio de torrents ou sites de armazenamento.
Todo mundo baixa/ouve (vê o clipe da) música gratuitamente e sem o menor peso na consciência de estar lesando gravadoras, autores, músicos, técnicos etc… Algumas gravadoras e artistas já entenderam que as pessoas não querem pagar por conteúdo digital/digitalizável (LPs esgotados também se tornam mp3 disponíveis para download) e disponibilizam as músicas gratuitamente para baixar. Vão ganhar o seu com shows e outros serviços, fora do ambiente da internet: veja o caso da Trama Musical.
Se for pra cobrar de alguém, a única chance é que se cobre das empresas de telecomunicações, sites de armazenamento, Youtube ou portais de torrents, que faturam com publicidade: o internauta não aceita pagar e já considera, mesmo que incosncientemente, que o acesso gratuito às músicas (a qualquer conteúdo) é um direito seu.
É altamente provável que os internautas não queiram nem mesmo se expor à publicidade para consumir música gratuitamente, pois isto significa literalmente vender sua privacidade, seus gostos, sonhos e desejos em troca de conteúdo.
Negociar a privacidade é como vender a alma ao mercado por intermédio do publicitário (este padre hedonista), um negócio pior que vendê-la ao diabo. Este pelo menos remunera o mortal com riquezas terrenas, já o mercado só retribui com contas a pagar. É que ainda não há alternativas na internet à publicidade: caso surja um espaço na rede que seja gratuito, sem publicidade e livre de controles de mercado e dos governos, certamente os internautas correriam pra lá sem pestanejar.
INTERNET: TERRITÓRIO EM DISPUTA
A internet se trata, portanto, de uma mídia técnica na qual se digladiam várias potências, várias vontades de poder, vários interesses conflituosos:
1. Os do velho mercado pop, que gostaria que a rede nunca tivesse nascido e que será, provavelmente, derrotado;
2. Os do estado, sempre acometido de paranóia e desejo de controle, ávido por saber os passos de cada cidadão seu. Neste aspecto, a internet é uma ferramenta muito poderosa, pois ela grava todos os eventos da rede e o cálculo computacional proporciona um cruzamento de dados que torna o universo de controle do filme 1984 uma brincadeira de criança;
3. Os do novo mercado pop, ávido pelos bancos de dados da alma de cada pessoa a fim de maximizar suas receitas publicitárias;
4. Os de artistas, programadores, hackers e internautas adeptos da cultura livre em geral, que veem na internet um espaço potencialmente livre dos controles do mercado e do estado, no qual a criatividade desenvolve toda a sua potência e a privacidade e o acesso gratuito ao conhecimento (aos conteúdos) é um direito.
É possível que outras forças surjam na internet, que algumas se extingam ou se transformem e outras permaneçam. Uma coisa é certa: a potência da rede como biblioteca total e gratuita, como espaço da cultura livre, faz parte de sua natureza maquínica e vai de encontro com o desejo das pessoas pelo acesso livre e gratuito ao conhecimento. A adesão praticamente irrestrita da população internauta à pirataria digital confirma que as pessoas já escolheram o direito à informação em detrimento ao direito de propriedade intelectual. Tacitamente as pessoas dizem:
“vamos copiar todos os conteúdos independente de leis ou vontades autorais, estatais ou mercadológicas em contrário, contra o autor, os produtores, distribuidores e o estado. Acessar, copiar e (usu)fruir gratuitamente todo e qualquer conteúdo digital ou digitalizável no ambiente da internet é legítimo, é um direito nosso. “
Por que não explicitar tal desejo coletivo numa declaração de princípios, trazendo-a para a consciência e exigindo leis que cumpram tais princípios?
CINCO PRINCÍPIOS DA CULTURA LIVRE NA INTERNET
Qualquer lei que atenda aos anseios por uma cultura livre na internet teria que se basear, pelo menos, nos seguintes princípios:
1. É direito do internauta que todo conteúdo digital/digitalizável seja disponibilizado gratuitamente na internet;
2. Todo conteúdo disponibilizado na internet poderá ser copiado de forma ilimitada;
3. É vedada a disponibilização de conteúdo com qualquer tipo de proteção contra cópias ou limitações ao uso gratuito (No máximo, poderá haver um “pague se quiser” ou “pague a mim, mas pode repassar gratuitamente”);
4. O conteúdo gratuito não pode sofrer restrições de acesso/download por conta de contratos publicitários. Obs. 1: Por outras palavras, todos os conteúdos podem ser remixados para a retirada de publicidade ou disponibilizados em ambientes livres de publicidade. Obs. 2: Este item é controverso, mas não acho que hackers, piratas e praticantes da cultura livre queiram abrir mão dele, pois é ele que dá direito ao internauta de escapar da nova indústria cultural que vive de publicidade, como o Google;
5. Se houver exploração comercial de um conteúdo na internet, o seu criador (ou criadores) terá direito de ser remunerado. Obs.1: Por outro lado, o autor não tem direito à remuneração no caso do uso não comercial da obra. Obs. 2: Outro ponto polêmico: o autor poderia criar obstáculos à fruição desinteressada de seu trabalho no ambiente da internet? O direito ao conhecimento não se sobreporia ao direito de propriedade do autor sobre sua obra, pelo menos no espaço da biblioteca total que é a internet?
Isto valeria para vídeo, imagem, som, escrita, games, programas, etc. Tudo que seja digital…
Tenho certeza que tais princípios são moralmente concretos e tecnicamente factíveis de se atingir. Moralmente, eles já estão entranhados firmemente no espírito das pessoas e são, portanto, legítimos: as pessoas já escolheram privilegiar, em detrimento dos outros direitos, o direito irrestrito ao conhecimento e à informação.
Tecnicamente não há o que comentar, a internet  é, por natureza, uma biblioteca total de conteúdos digitais/digitalizáveis, gratuita e disponível a todos que tenham um chip conectado na rede: a única coisa que falta é fazer upload das obras ainda fora da rede e catalogar tudo com precisão, para evitar conteúdos em duplicidade e dificuldades na busca.
Não tenho ilusões que o mercado e o estado permitirão a aprovação de leis que atendam a estes princípios que, como disse, são legítimos e deveriam ser alçados à condição de direitos da população (global).
Uma lei assim só sairá do papel quando a pirataria for tão maciça, disseminada e incontrolável que o mercado e o estado não tenham nada mais a perder. E ela vai atingir tal estágio de virulência, estejam certos disso: se existe uma praga determinada, tenaz e invencível neste mundo do Deus Mercado, é a pirataria digital.
É ela, a pirataria digital, esta guerra suja empreendida pelos vagabundos da rede, que irá efetuar a potência máxima da internet, tornando-a efetivamente uma biblioteca total.




domingo, 5 de outubro de 2014

O Guardião De Lincoln Torrent – WEB-DL 1080p Dual Áudio 5.1 (2014)


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Baixar Filme: O Guardião De Lincoln
Formato: MKV
Qualidade: WEB-DL 1080p
Áudio: Português | Inglês
Legenda: Português
Servidor: Torrent
Gênero: Biografia | Drama
Tamanho: 2.14GB
Qualidade de Áudio: 10
Qualidade de Vídeo: 10
Ano de Lançamento: 2014
Duração: 1h42 Min.
IMDb: 6.0

SinopseA melhor e verdadeira história de Abraham Lincoln e seu guarda-costas auto-nomeado, U.S. Marechal Ward Hill Lamon – um sulista que frustrou, repetidas tentativas contra a vida do presidente, e o manteve ativo durante as horas mais escuras da Guerra Civil.
x8Q8z95 O Guardião De Lincoln Torrent   WEB DL 1080p Dual Áudio 5.1 (2014)


Download+filmesviatorrents O Guardião De Lincoln Torrent   WEB DL 1080p Dual Áudio 5.1 (2014)
BAIXAR WEB-DL 1080p DUAL ÁUDIO 5.1:
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O Que Será De Nozes? Torrent – BluRay Rip 1080p 3D Legendado (2014)


SjIiMuD O Que Será De Nozes? Torrent   BluRay Rip 1080p 3D Legendado (2014)»INFORMAÇÕES«
Baixar Filme: O Que Será De Nozes?
Formato: MP4
Qualidade: BLURAY RIP
Áudio: Inglês
Legenda: Português
Servidor: Torrent
Gênero: Animação | Comédia | Família
Tamanho: 1.24GB
Qualidade de Áudio: 10
Qualidade de Vídeo: 10
Ano de Lançamento: 2014
Duração: 1h39 Min.
IMDb: 5.8

SinopseQuando o teimoso esquilo Surly é expulso de um parque na cidade grande, ele precisa encontrar outras maneiras de sobreviver. Mas o lugar dos seus sonhos está muito perto dele: trata-se de Maury’s Nut Store, uma loja repleta de nozes, castanhas, amêndoas… Surly reúne os amigos e bola um plano para invadir o lugar e roubar toda a comida para suportar o inverno.
wv7CPBz O Que Será De Nozes? Torrent   BluRay Rip 1080p 3D Legendado (2014)


Download+filmesviatorrents O Que Será De Nozes? Torrent   BluRay Rip 1080p 3D Legendado (2014)
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